terça-feira, 24 de maio de 2011


Eu tenho tendências depressivas, ou pelo menos acho que as tenho. Não sei ao certo as sensações que me dominam ou que me fazer paralisar. Às vezes estou em um estado eufórico onde nada nem ninguém interfere no meu humor anormal e persistentemente elevado, muitas vezes expansivo e irritável, em uma fração de segundos vou aos céus e volto para um tipo de inferno. É INCRÍVEL a facilidade em que consigo mudar de humor; não sei se tenho algum transtorno emocional ou se faço os meus problemas se revestirem de uma possível psicose ou depressão. Sei que sou frágil, tento não deixar transparecer, odeio a posição de ingénua ou até mesmo de menininha inexperiente; apesar de toda minha fragilidade possuo o que se precisa para ser uma pessoa forte. Tenho dentro de mim a loucura e a sanidade suficientes para transformar a emoção em razão, é uma pena que nem sempre consigo lidar com essas coisas e sou tomada por sentimentos assustadores que me fazem sentir uma pessoa esquisita, angustiada e principalmente frágil. Eles parecem ser maiores que eu mesma e acarretam certas neuroses e sei que sou a responsável por alimentar essas tais “tendências depressivas”.
Sei que nada é evidente.
Nada é gratuito. Tudo é construído.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Perco-me em um horizonte de idéias e sonhos mágicos que alimentam a canção e me faz perder o chão, pensando que ele não existe, e talvez nunca tenha existido. Será que tudo não passou apenas de um sonho, ou desse sonho fizemos com que se tornasse realidade. Aqui, longe de tudo, posso ouvir o doce e clamo som que a natureza tenta nos transmitir. Ela grita, e chora: PERMITA-SE!

Caso mal terminado

Onde está aquela garota forte que encara todos os problemas com a cabeça erguida? Que não se deixa abater por nada que aconteça que está sempre com um sorriso cativante no rosto? Sinceramente essa garota foi embora e deu lugar a outra totalmente diferente.
Luíza perdeu todas as esperanças de um dia poder viver um amor de novela com Pedro. Ele é do tipo de garoto com que ela sempre sonhou, e que um dia chegou de repente, e de repente foi embora.
Mas ah! Ela aproveitou muito bem todos os momentos em que os dois se transformavam num só. Viveu, amou, se entregou. Luíza sempre soube, quando estava com Pedro sabia aproveitar, ela nunca soubera se aquela seria a ultima vez.
Pedro era um rapaz bonito, por fora e por dentro, mas nunca tem lugar fixo, hoje ele pode estar aqui, amanhã não mais. Ele gosta de experimentar, sentir pulsar, ter sempre aquele alívio de nunca ter hora pra chegar.
Luíza precisava ver Pedro com outra garota pra poder se libertar. Viu! Sentiu um aperto inexplicável em seu coração, não sabia o que estava sentindo, queria chorar e rir queria bater e chingar. Ela então tomou uma decisão, de não se entregar mais a Pedro, mesmo o coração dela querendo, decidiu não se entregar mais.
Antes de Pedro, Luíza era aquela garota do começo do texto. Depois de Pedro, Luíza se transformou em uma pessoa arrogante, triste, que fica se lamentando pelos cantos por ter deixado que um dia Pedro entrasse em sua vida. Ela tenta esconder isso das outras pessoas, mas quando se encontra sozinha não consegue esconder-se de si mesma.
A imagem que Luíza sempre irá guardar em sua cabeça é a da última vez em que seu corpo e o de Pedro tornaram-se um só. Hoje Luíza sabe o que sente por Pedro.
AMOR.

20-09-2009 1:22 am